Em comemoração ao Dia do Engenheiro, em 11 de dezembro, conversamos com Rui Sousa, colaborador de longa data aqui da Quanta. Ele destaca a pluralidade da profissão, assim como os desafios e impactos no desenvolvimento das cidades.
Desde que se formou, você já deve ter enfrentado inúmeras situações diferentes dentro da profissão. Qual é o maior desafio em ser engenheiro hoje?
“Realmente, eu enfrentei muitas situações, porque a Engenharia Civil é uma área dinâmica. As engenharias, de um modo geral são. Elas têm inúmeras atividades diferentes, que se pode realizar. São várias áreas, que eu poderia citar, como hidráulica, hidrologia, saneamento, geologia, geotecnia, nas obras, de um modo geral, estradas, esgoto, enfim, são muitas faces dentro da Engenharia.
E, o desafio é exatamente esse: saber integrar todo o seu conhecimento em função de um produto que tem ser ambientalmente correto, dentro dos padrões de qualidade que se exige, dentro do preço que se quer. Esse é o maior desafio. Para sobreviver, enquanto Engenharia, tem que unir qualidade, atendimento às normas, dentro da melhor técnica possível, com o melhor custo benefício. É integrar também os novos conhecimentos, às novas áreas que vão surgindo no dia a dia e saber empregar tudo isso no seu produto.”
Como a Engenharia contribui para o desenvolvimento das cidades? Como ela pode impactar na qualidade de vida das pessoas?
A Engenharia está ligada diretamente à qualidade de vida das pessoas, ligada diretamente ao desenvolvimento das cidades. Basta você olhar no seu entorno e verificar que as cidades evoluem e, para evoluírem elas precisam ser planejadas, projetadas e desenvolvidas dentro da boa técnica da Engenharia. Isso impacta a qualidade de vida das pessoas, seja no transporte urbano, seja nas edificações, seja no atendimento às normas para acessibilidade, seja para o lazer. A Engenharia está diretamente ligada a todas essas atividades que envolvem as cidades de um modo geral.